Consumo infantil e luxo: e o limite, onde fica?

Achei num site italiano uma coisa pitoresca: uma mesa de totó (matraquilhos, em PT) da Barbie. O brinquedo em si já me pareceu estranho. Ficou ainda mais quando soube do nome do proprietário: o polêmico ator Charlie Sheen. Não sei porquê, mas me lembrei de uma propaganda de cerveja em que mulheres eram entregues como engradados na casa dos consumidores masculinos.

Apesar de tudo, o que o que mais me impressionou mesmo foi o preço: 25 mil dólares. Se o produto for para crianças, é o brinquedo mais caro que existe e serve para discutir os novos alvos do consumo de luxo. Se o destino for um adulto colecionador, como no caso de Sheen, então a questão que se coloca é outra: o feminino como objeto de consumo e diversão.

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